sexta-feira, janeiro 19, 2007

ESTRADA NUA


Escrava do tempo
Escrevo no vento
Palavras de alento
Remeto e me tento

Digo que não me apressem
Peço que não me cessem
Lagrimas, não se sequem!
São rasuras que me aquecem

Refém do meu tino
Refaço o desatino
Insistência de menino
Que não sabe seu destino

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