ABELHA RAINHA
Para Davi
Se você diz “vêm”, vou
E me estende a mão, estou
Guardo teu sono
Que, enfim, chegou
Deito ao seu lado criança
Buscando um pedaço do meu
Entôo cantigas de infância
Histórias de minha lembrança
Recebo seu primeiro carinho
No ritmo de uma cadeira de balanço
Pelo meu corpo percorre seu pezinho
Ao abrir e fechar os seus olhinhos
Sua luz inunda o quarto
Pensamentos de amor e dor reparto
É noite alta e nem percebo
Espero, calada, um naco do seu beijo
Sua mão toma a minha tonta
Se você diz “vêm”, vou
E me estende a mão, estou
Guardo teu sono
Que, enfim, chegou
Deito ao seu lado criança
Buscando um pedaço do meu
Entôo cantigas de infância
Histórias de minha lembrança
Recebo seu primeiro carinho
No ritmo de uma cadeira de balanço
Pelo meu corpo percorre seu pezinho
Ao abrir e fechar os seus olhinhos
Sua luz inunda o quarto
Pensamentos de amor e dor reparto
É noite alta e nem percebo
Espero, calada, um naco do seu beijo
Sua mão toma a minha tonta
É seu esse afável instrumento
Dos meus dedos escolhe a ponta
Firme a sua orelha aponta
Firme a sua orelha aponta
Percorro em círculos essa estrada
Que, sinuosa, é longa e encolhida
Curvas rítmicas adentro e saio
Até seu ouvido frear minha ida
Minha busca pelo seu sono me inunda
Recolho, então, o néctar do seu amor
Curvas rítmicas adentro e saio
Até seu ouvido frear minha ida
Minha busca pelo seu sono me inunda
Recolho, então, o néctar do seu amor
ao ouvir sua respiração profunda
Na ponta do meu dedo indicador
Na ponta do meu dedo indicador
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