terça-feira, janeiro 29, 2008

Carta aberta-comentário para Pat

Menina, me identifiquei total com seu post sobre a moçoila que trabalha em seu lar. Foi um alento pra mim saber que não sou implicante, pelo menos não sozinha, hahaha! E que alguém entende as dificuldades que passo. Aliás são muito parecidas, o que infelizmente me convence de vez que isso não tem solução. Não adianta trocar a tal.
Vamos lá comentar algumas coisinhas do seu texto: já tentei cobrar o valor daquilo que a criatura quebrava sem parar: não deu certo! Ela ficou com tanta raiva que não conseguiu trabalhar mais pra mim. E acho que se percebem que ficamos muito alteradas ou chateadas, a tendência é quebrar mais. É uma forma inconsciente delas de nos agredir pelo fato da gente ter tanto e elas tão pouco. Além da situação humilhante de lavar suas coisas, pra algumas pessoas é assim que sentem. Então agora digo: ah, não tem problema, e faço cara de paisagem... Depois grito no travesseiro. rs.
Essa parte da falta de noção na comida e mantimentos, achei muito sério e demanda uma atitude mais firme. Nada de comer minhas guloseimas, não! E se comer leva bronca na certa. Se quiser servir um pratão de comida, comer pão, macarrão etc, ainda vai, tem que se alimentar mesmo, mas o sorvete só se eu oferecer. E falo isso já logo nos primeiros dias para não haver dúvida. Nisso, minha atual é super respeitosa. Mas sinto que ela foi um pouco educada pela família dela e um pouquinho pelo meu jeito de ser. Ela tem que se portar lá na minha casa como eu gostaria e não como ela acha que tem que se portar.
Enfim, quanto à arrumação do jeito delas eu tento insistir, mas acho que nisso a gente tem que passar por cima, não tem jeito. Se ela acha que é o ás da decoração não haverá Cristo algum que a vai convencê-la do contrário. Mas eu sempre comento em tom de brincadeira que ela insiste em colocar as coisas no lugar que ela quer, mas que eu gosto é assim, até ela entender. Uma hora a ficha cai. E sinto que eu sou sempre mais teimosa.
O importante é gostar da pessoa mesmo, de coração. Quando isso acontece fica mais fácil ter paciência de repetir o mesmo pedido um milhão de vezes durante os anos. Ensinar a mesma coisa zilhões de vezes de tempos em tempos. E o mais importante: lembrá-la e lembrar a você mesma que vocês não são amiguinhas. Infelizmente você se tornou a patroa, com as delícias e infinitas agruras todas que esse papel te cabem.

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