ENTRE UM E DOIS
Lembro-me de quando éramos Um
Fundidos em corpo, coração, mente e ritmo
De uma dança embriagante que parecia não ter fim
Não tínhamos medo, frio, fome, nem dúvidas...
A paixão era o definitivo sim
Recordo-me de quando éramos a procura de sermos Três
E o corpo, coração e mente se inflaram
Da gana, força e mágica que acenderiam a centelha da criação
Éramos desejo, ansiedade, incerteza e perseverança...
O nascer era nossa redenção
Vejo-me agora longe do meu simbiôntico Um
Cada corpo, coração e mente no seu casulo e busca
De duas separadas almas que de Um formaram Três...
Somos distância, contemplação, silêncio e angústia
Sermos Dois será a nossa salvação
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