sexta-feira, maio 05, 2006

PURA EMOÇÃO


Fábio Jr. está fazendo 35 anos de carreira, e está comemorando com uma turnê pelo Brasil. Mais uma vez ele voltou a Belo Horizonte, mas para mim, dessa vez foi diferente porque, dessa vez, eu resolvi ir ao show.
Gostar da música do Fábio Jr., gostar dele especialmente, foi sempre guardado dentro de mim esses anos todos. Nunca saí por aí dizendo aos quatro ventos isso, afinal isso é muito íntimo, é só meu. Sou apaixonada por ele desde criança, quando o assistia fazendo musicais com a Simony e a turma do Balão Mágico. Tenho a lembrança viva de, ainda muito criança, o ver na televisão e apontá-lo pra minha mãe dizendo que ele era meu namorado. Ele e o Ney Matogrosso. Bom, porque incluí o Ney nisso, até hoje não entendi...
Minha fantasia com essa persona que o Fábio Jr. encena sobreviveu à infância e à adolescência. Um pouquinho mais velha eu comecei a sonhar com ele, sonhos vivos, reais. Neles, eu sempre o encontrava depois de uma longa procura, e ele finalmente descobria que eu era sua alma gêmea. Depois os sonhos foram ficando mais complexos. Eu casava, engravidava e éramos felizes para sempre. Eu acordava mais apaixonada e com a certeza de que um dia ele ia me encontrar e descobrir porque nenhum casamento dele ainda não deu certo.
E as músicas, ah as músicas, quase ia me esquecendo. São quase todas hits de sucesso. No show, fiquei impressionada com a quantidade de canções que ele emplacou nesses anos. Fico ainda cantarolando: “Demorei muito pra te encontrar, agora quero só vocêêêê”! ou “Felicidade, brilha no ar, como uma estrela que não está lááááá!” Chorei quando ele cantou a música “PAI”, gritei quando ele chamava algumas barangas pra subir no palco. Acho que foram umas 15 mulheres, que ele fez questão de beijar. Ele sabe conquistar o público, quase cem por cento feminino (os poucos homens que foram estavam lá pra acompanhar as esposas) como ninguém. Mesmo de longe ele te olha como se você fosse a única no estádio, na cidade, no mundo. E continuei gritando enquanto ele balançava o cabelo da nuca, tirava a jaqueta, jogava flores para a platéia. Quando dei por mim, ele já estava dizendo “Brigaduuu”!
De nada Fábio, eu sabia que um dia a gente ia se encontrar.

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