sexta-feira, junho 30, 2006

INDEFINIDA

Busco a eternidade do que não sou
Entrego porções daquilo que não tenho
Vejo paisagens que nunca alcanço
Por isso vou...

Tenho tudo e não sinto nada
Sinto tudo, mas nada me pertence
Escuto o eco daquilo que me falta
E assim sou, a mim, revelada.

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